sexta-feira, 1 de julho de 2011

E então, quatro mãos.

Eu fui à escola, pré-escola na realidade, foi lá que a vi pela primeira vez. Não prestei muita atenção, afinal passei três anos dormindo, quando acordei, ela junto com os demais colegas já estavam um ano a minha frente. O tempo passou. E aparentemente agora ele voltou.

De onde menos se espera é que surge o inesperado, e foi assim, incomum como um abraço em uma guerra, estava tudo parado, estático em seu devido lugar, apareceu. Veio para tirar do caminho certo e oferecer o caminho perfeito, surgiu do passado para o presente oferecendo um futuro abstrato e cativante, e eu adorei.

De inicio era fantasia, estrofes de ficção, mas desenhava-se uma história de encher os olhos, e como toda boa ficção fez fantasiar como seria na realidade, como seria se aqueles devaneios fossem reais, e a ideia era boa. Das fibras da imaginação teceu-se as delicatesses da realidade, metamorfose.

A pergunta que faço é, se as linhas tortas da vida realmente se mostrarão certas, a ponto de rabiscar todo esse tempo perdido e completar o texto com um final feliz. Eu sei que eles (os finais felizes) não existem, mas me parece tão plausível agora. Eu sei também que 14 anos não se rabiscam assim e se esquece, mas eu prefiro acreditar que sim.

Espero que o próximo capitulo disso tudo, seja realmente escrito a quatro mãos.

2 comentários:

Destile o veneno: