O que eu venho observando mais atentamente nos últimos acidentes aéreos, avião da Gol na Amazônia, avião da Tam em congonhas e o atual da Air France no meio do Atlântico, é como os veículos de comunicação se rendem a alguns pequenos pontos no ibope, e trazem para seus telespectadores noticias inúteis.
Uma vez amplamente noticiada a queda do avião, as prováveis causas do acidente e se há probabilidade de haver sobreviventes, o assunto “informativo” se esgota, daí em diante é apenas sensacionalismo comercial.
Qual a utilidade de ficar noticiando a localização de um pedaço de madeira, fala-se que é do avião, em seguida entra o plantão e diz que não é do avião, no jornal da noite o pedaço de madeira volta a ser do avião. Como telespectador não vejo importância nessas “noticias”, além de desnecessárias colocam na linha de frente as famílias das vitimas, que neste momento o que menos precisam é da super exposição que o sensacionalismo promove.
Estou pensando seriamente em acreditar em Deus, todo acidente aéreo tem alguém que perdeu o vôo, que teve um pressentimento... Isso é coisa de Deus? Ou todos os dias pessoas perdem vôos? Inclusive nos dias que eles não caem.
De entrevista com uma paranormal até entrevista com a tia do vizinho da vitima, que por sua vez, como todos os mortos e vitimas era a melhor pessoa do mundo.
Realmente, a sociedade tem os meios de comunicação em massa que ela merece. Mas eu sou mais seletivo, quando cai avião, paro de assistir noticiários. Eu tiro do jornal e coloco no Super Pop.
Pois é, aí passam a tentar adivinhar o que aconteceu. Cada noticiário que crie a sua versão.
ResponderExcluirTambém prefiro não assistir.
Beijos.
é... cada telejornal tem a sua versão, a pergunta que fica é: qual a sua versão?
ResponderExcluir