Brócolis: A luta contra o politicamente correto.

No meu modo de entender não há nada mais hipocritamente chato, que a onda do politicamente correto, que assombra todas as vertentes da sociedade contemporânea. Uma vez massificada em nome da ética, como os tiranos direitistas querem, vamos passar a nos relacionar feitos robôs pré-programados, seguindo todas as leis que na realidade foram feitas para não serem seguidas.

Me assusta o avanço desta onda de moralização, que esta chegando até ao ultimo reduto do machismo, o lugar onde a testosterona pura ainda podia ser vista, o futebol. Microfones em todas as partes, câmeras e mais câmeras, flagram os jogadores xingando adversários, e ouve-se o comentário, “isso não é necessário”. Ai eu me pergunto... Como isso não é necessário? Isso é a essência do futebol.
Estou começando acreditar que os precursores do politicamente correto, esperam o dia em que torcidas adversárias gritarão umas para as outras, “que bom ter vocês aqui!”. Porem, dia que isso acontecer, eu juro, não assisto mais futebol.

A televisão também sofre com os falsos moralistas, o maior comunicador do país, Silvio Santos, sofreu duras criticas por ter falado em seu programa vespertino dominical, as palavras “Bunda e Teta”, agora pensem bem, o que essas palavras têm de ofensivas? Afinal, pênis é palavrão? Sexo é coisa feia?

Na realidade o que os moralistas querem esconder são coisas que todos fazem, mas que eles têm vergonha de assumir que também fazem, então não querem que outro o diga. Esses moralistas por sua vez são os mais famigerados e depravados da sociedade, escondidos em suas mansões promovem seções de sadomasoquismo. Porem, em publico, criticam o Marcelo Yuka, que em uma oportunidade falou no “altas horas”, diante da Susana Vieira, que ele quando mais jovem se masturbou muitas vezes vendo a atriz na televisão.

Estou cheio desse falso moralismo, desta vertente do politicamente correto, estou cheio das pessoas. Viva o João Gordo, salve o Rogério Skylab, viva a verdade nua, crua e de quatro. Em quanto a sociedade continuar querendo aparentar aquilo que nem de longe ela é, nós não vamos sair do lugar, vamos continuar na mesma vala, matando o boi e fingindo comer brócolis.