Pare, quem para?

A prefeitura da minha maravilhosa cidade, conhecida pelo honroso nome de Mineiros do Tietê, resolveu sem nenhum motivo aparente trocar algumas placas de sinalização do transito, mais especificamente, alguns “pares”.

Agora quando saio da minha confortável residência eu tenho que parar na esquina, onde a minha vida toda eu não parei. O mais estranho é que este “pare” perto da minha casa passou a ser o único pare nessa rua, a rua toda é preferencial, menos na esquina da minha casa.

Outro “pare” que mudaram foi o da rua da entrada da cidade, agora quem entra na cidade advindo da rodovia, para logo no primeiro quarteirão, é estranho, mas pra mim ficou melhor, não paro mais quando vou a padaria ou a lotérica, porem... Duas vezes que fui tentar usar o meu direito, de passar sem parar nesta esquina, cortaram a minha frente. Ninguém para ali.

No Brasil é assim, tem coisas que não pegam, que ninguém respeita, e esses novos pares não pegaram. Mas a pergunta a ser feita não é a de porque os motoristas não param no pare, e sim, porque a prefeitura mudou os pares? Garanto que o transito fluía muito bem sim antes das mudanças. Deve ser para mostrar serviço em alguma coisa. Mal muito mau.

Outro dia andando pelos altos da cidade (cohab), me deparei com uma situação minimamente engraçada, muitas esquinas daqueles bairros não tinham placas, apenas o poste onde elas deveriam estar. Logo indaguei um amigo morador do bairro: “faz tempo que tiraram as placas?” E ele me respondeu com um ar conformista: “não tiraram, elas foram arrancadas ou depredadas, e já faz tempo isso”.

Resumindo a historinha: “alguém” fica trocando placas de um local enquanto em outro nem placas tem. As prioridades estão bem trabalhadas. Deprimente.